Nesta oportunidade devido à pandemia da COVID-19, a 5ta Conferência da UNI Américas a realizaremos de maneira remota, os dias 9 e 10 de dezembro de 2020, para cumprir com os estatutos da nossa organização. Logicamente esperamos outro momento político onde possamos nos encontrar em pessoa, uma vez atravessada esta crise sanitária e econômica, que nos exige as restrições que existem atualmente e que é preciso cumprir para preservar a saúde de todos e todas.
Durante a 5° Conferencia Virtual do setor financeiro abordaremos temas referentes à atualidade e ao futuro do trabalho financeiro sob o título "o mundo da banca: Digitalização, FINTECH e Home Office", para depois nos adentrar no debate e desenvolvimento das moções que os sindicatos participantes tem proposto e trabalhado como eixos da Conferência, a saber:
PLANO ESTRATÉGICO ROMPENDO BARREIRAS
Neste contexto, a pandemia da COVID-19 será a causa da maior crise econômica e social da região em décadas, com efeitos muito negativos no emprego, a luta contra a pobreza e a redução da desigualdade.
A UNI AMÉRICAS FINANÇAS, nucleada na UNI AMÉRICAS e a UNI FINANÇAS continua com os lineamentos do plano adotado pela Quarta Conferência Regional de Medelín, no ano 2016 e reafirma seu compromisso de continuar combatendo as políticas neoliberais com maior unidade sindical e contribuindo a um novo modelo de desenvolvimento na região e assim colocar às Américas em Pé, lema que vemos muito oportuno nestes tempos.
SINDICATOS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL
A Agenda 2030 para a Sustentabilidade e o Acordo Global de Paris sobre Mudança Climática, comemorados no ano 2015; são acordos importantes para melhorar a qualidade de vida das e dos trabalhadores e proteger o meio ambiente.
Por outro lado, o avanço dos movimentos conservadores no contexto mundial minimiza os temas ambientais já que provocam desmatamento, diminuição de investimento em saneamento, tratamento dos resíduos, proteção dos rios etc.
A recuperação econômica pós COVID-19 e o futuro do trabalho na nossa região, deve contemplar um novo paradigma de desenvolvimento, que inclua a sustentabilidade econômica, social e ambiental alinhada com a Agenda 2030.
A UNI AMÉRICAS FINANÇAS fomenta um novo modelo de negócio sustentável a longo prazo, e que contemple o cuidado do meio ambiente.
MUDAR O MUNDO DO TRABALHO
Os avanços tecnológicos e digitais estão mudando o setor financeiro a um ritmo cada vez maior e tem se aprofundado devido à crise provocada pela pandemia da COVID-19.
A UNI AMÉRICAS FINANÇAS destaca a necessidade de uma transição justa para um setor financeiro sustentável e a necessidade de garantias para que ninguém fique excluído.
É preciso afiançar os direitos das e dos trabalhadores frente às novas modalidades como a de teletrabalho.
DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS
A UNI AMÉRICAS FINANÇAS está em plena consonância com a resolução do Congresso Mundial da UNI em Liverpool sobre "Trabalhar por um mundo de paz, democracia e direitos humanos" e a moção "Democracia e direitos humanos" da 5ª Conferência Mundial da UNI FINANÇAS em Torremolinos, Málaga.
A UNI AMÉRICAS FINANÇAS reconhece o papel dos sindicatos no trabalho por um mundo de democracia e respeito dos direitos humanos.
A pandemia da COVID- 19 colocou no centro o debate sobre a saúde. A saúde deve ser entendida como um Direito Humano Fundamental nas nossas sociedades, como assim também a inclusão no âmbito trabalhista dos coletivos que historicamente foram discriminados como o coletivo LGTBIQ+.
DEFESA DAS BANCAS PÚBLICAS
A banca especulativa deve deixar de ser o principal negócio das entidades financeiras. Na região a banca pública tem um papel importante de financiamento das necessidades de investimento das pequenas e médias empresas. Se for orientado o crédito para o setor produtivo, a recuperação econômica será mais sólida e o papel dos bancos públicos é fundamental.
Construir um novo modelo de desenvolvimento na região que contemple três dimensões; a social, ambiental e econômica; e o papel da banca pública é central para fazê-lo realidade.COVID-19
Com a pandemia da covid-19 estamos atravessando uma crise social, econômica e os problemas estruturais da região são mais visíveis. Uma crise estrutural que vem de muito longe na América Latina e o Caribe, além dos governos que implementaram políticas neoliberais e as consequências que nos incorporou a pandemia COVID-19.
A recuperação econômica depois da pandemia deve se direcionar a transformar o modelo econômico de desenvolvimento da América Latina e o Caribe; e que contemple a Agenda 2030 para o Desenvolvimento sustentável.
INTEGRAÇÃO REGIONAL
A soberania de nossos povos e nações é um tema transcendental para conseguir a integração regional pela que lutamos a partir dos sindicatos das Américas. Será um tema que abordaremos na nossa Conferência, os Sindicatos estamos comprometidos com o desenvolvimento econômico, cultural e territorial.